A Portos do Paraná iniciou a campanha de dragagem de manutenção de 2025 com duas embarcações atuando no canal de acesso dos Portos de Paranaguá e Antonina. A meta é manter os atuais parâmetros de navegação, que proporcionam segurança e eficiência à estrutura portuária paranaense. O serviço é necessário para conter o processo de assoreamento, que pode comprometer a passagem dos navios nas áreas de navegação.
A primeira embarcação a iniciar os trabalhos foi a draga Galileo Galilei, no fim de abril. O equipamento está no canal de acesso ao Porto Ponta do Félix e, na sequência, irá trabalhar na bacia de evolução do local. O objetivo é garantir a profundidade de 9,5 metros para a navegação.
No começo de maio, a Vox Alexia iniciou os trabalhos na entrada do canal de acesso ao Porto de Paranaguá, localizada próximo à Ilha da Galheta. Nessa área, a profundidade prevista é de 16,5 metros. Em seguida, a embarcação se desloca para os trabalhos nas áreas Bravo 1 e Bravo 2 (entre a Ilha do Mel e o Porto de Paranaguá), com profundidades de 15,5 metros e 14,5 metros, respectivamente.
“É importante destacar que os equipamentos em operação são de construção recente e projetados com tecnologia moderna, o que assegura elevada eficiência nas atividades de dragagem”, explica Lucas Gonçalves, coordenador de Batimetria e Dragagem da Portos do Paraná.
“É uma campanha rotineira, que fazemos todos os anos, e muito importante para manter os padrões de navegação. Eles garantem segurança e permitem que os navios entrem e saiam com a carga prevista, mantendo o porto operando sem imprevistos”, finaliza.
A draga Galileo Galilei, que opera sob bandeira de Luxemburgo, pertence à empresa belga Jan de Nul. Tem 166,55 metros de comprimento e foi construída em 2020. Já a Vox Alexia pertence à empresa holandesa Van Oord, está registrada nos Países Baixos, tem 137,5 metros de comprimento e foi construída em 2021. As duas embarcações operam sob contrato do Consórcio Itibere Dragagem.
A campanha está prevista para ser finalizada até o mês de julho.
